sábado, 19 de maio de 2007
AULA DE ANATOMIA DO DR. TULP
A Aula de anatomia do Dr. Tulp, pintada em 1632, é um dos mais famosos quadros do holandes Rembrandt que retratou com muita competencia uma dissecação pública de um cadáver, destacando a imensa curiosidade que despertava na época , especialmente em relação ao estudo do corpo. A Ordem dos Cirurgiões de Amsterdam pretendia prestar uma homenagem ao famoso médico e cientista holandês Dr. Tulp com uma tela de mestre .O corpo que aparece no quadro é de um marginal que havia sido condenado à morte por ter roubado uma bolsa.
domingo, 13 de maio de 2007
INSTRUMENTOS CIRÚRGICOS
Cânula Yankauer
Pinça Adson
Pinça Adson com dente
Pinça Cushing reta e curva
Pozzi
Afastador Senn Muller
Porta Agulha Mathieu
Tesoura Mayo
Tesoura Metzenbaum
Pinça hemostática Mixter
Pean
Halstead
Porta agulha Hegar
Pinça hemostática Kelly
Pinça hemostática Kocher curvo
Pinça hemostática Kocher reto
Afastador Finochietto
Pinça Foerster
Cânula Frazier
Afastador Gelpi
Afastador Gosset
Pinça dente de rato
Pinca Anatomica
Afastador Doyen
Afastador Farabeuf
Pinça hemostática Faure
Pinça hemostática Baby mixter
Cheron
Coprostase
Crafoord
Allis
backhaus
Afastador Balfour
Pinça Adson
Pinça Adson com dente
Pinça Cushing reta e curva
Pozzi
Afastador Senn Muller
Porta Agulha Mathieu
Tesoura Mayo
Tesoura Metzenbaum
Pinça hemostática Mixter
Pean
Halstead
Porta agulha Hegar
Pinça hemostática Kelly
Pinça hemostática Kocher curvo
Pinça hemostática Kocher reto
Afastador Finochietto
Pinça Foerster
Cânula Frazier
Afastador Gelpi
Afastador Gosset
Pinça dente de rato
Pinca Anatomica
Afastador Doyen
Afastador Farabeuf
Pinça hemostática Faure
Pinça hemostática Baby mixter
Cheron
Coprostase
Crafoord
Allis
backhaus
Afastador Balfour
Imagens retiradas do site www.instrumentador.com.br
domingo, 6 de maio de 2007
16 DE OUTUBRO DE 1846
Naquele dia, às 10 horas foi realizada a primeira intervenção cirúrgica com anestesia geral no anfiteatro cirúrgico do Massachusetts General Hospital, em Boston. No qual o cirurgião John Collins Warren extraiu um tumor no pescoço de um garoto de 17 anos anestesiado com a inalação de éter feito por um dentista que ja praticara algumas extrações dentárias sem dor ulilizando o mesmo.
Com enorme entusiasmo o cirurgião se dirigiu a platéia e disse: "Senhores, isto não é um embuste"
A cena foi documentada por um pintor tempos depois em 1882 pois no dia o fotógrafo presente sentiu-se mal ao ver o ato cirúrgico.
No Brasil a primeira anestesia geral pelo eter foi realizada 25 de maio de 1847 no Hospital Militar do Rio de Janeiro pelo médico Roberto Jorge Haddock Lobo
O REI, O SUFI E O CIRURGIÃO
Na antigüidade um rei da Tartária foi pescar acompanhado pelos nobres da corte. No caminho cruzaram com um abdal (um sufi errante, ‘um transformado’ ), que proclamava em voz alta:
- Àquele que me der cem dinares retribuirei com um conselho que lhe será útil.
O rei se deteve e disse:
- Abdal, que bom conselho me dará em troca de cem dinares?
- Senhor, primeiro ordene que me sejam dados os cem dinares, e imediatamente o aconselharei – respondeu o abdal.
O rei assim fez, esperando dele alguma coisa realmente extraordinária. Mas o dervixe se limitou a dizer-lhe:
- Meu conselho é: ‘Nunca comece nada sem ter pensado no resultado final do que for fazer.’
Ao ouvir estas palavras, não só os nobres, mas todos os que estavam presentes riram com gosto, comentando que o abdal tivera razão ao tomar o cuidado de pedir o dinheiro adiantado.
- Vocês não tem razão – objetou o rei – em rir do excelente conselho que o abdal acaba de me dar. Certamente ninguém ignora o fato de que se deve pensar antes de fazer alguma coisa. Mas todos cometemos o erro de esquecer isso, e as conseqüências são trágicas. Eu dou muito valor ao conselho do dervixe.
Procedendo de acordo com suas palavras, o rei decidiu não apenas ter o conselho sempre presente, mas mandou também escrevê-lo com letras de ouro nos muros do palácio e até gravá-lo em sua bandeja de prata.
Não muito mais tarde um cortesão intrigante e ambicioso concebeu a idéia de matar o rei. Para tanto, subornou o cirurgião real com a promessa de nomeá-lo primeiro-ministro se introduzisse no braço do rei uma lanceta envenenada.
Quando chegou o momento em que era necessário colher sangue do rei na bandeja de prata foi colocada sob o braço dele.
O cirurgião não pôde deixar de ler: ‘Nunca comece nada sem ter pensado no resultado final do que for fazer.’
Depois de ler, o cirurgião se deu conta de que se fizesse o que o cortesão tinha lhe proposto, e este subisse ao trono, simplesmente o cortesão poderia mandar executá-lo imediatamente, e assim não precisaria cumprir o trato.
O rei percebendo que o cirurgião estava tremendo lhe perguntou o que havia de errado com ele.
O cirurgião confessou imediatamente.
O autor do complô foi preso, e o rei perguntou aos nobres e cortesões que estavam com ele quando o abdal deu seu conselho:
- Ainda riem do dervixe?
Do livro: Histórias da Tradição Sufi - Editora Dervish
- Àquele que me der cem dinares retribuirei com um conselho que lhe será útil.
O rei se deteve e disse:
- Abdal, que bom conselho me dará em troca de cem dinares?
- Senhor, primeiro ordene que me sejam dados os cem dinares, e imediatamente o aconselharei – respondeu o abdal.
O rei assim fez, esperando dele alguma coisa realmente extraordinária. Mas o dervixe se limitou a dizer-lhe:
- Meu conselho é: ‘Nunca comece nada sem ter pensado no resultado final do que for fazer.’
Ao ouvir estas palavras, não só os nobres, mas todos os que estavam presentes riram com gosto, comentando que o abdal tivera razão ao tomar o cuidado de pedir o dinheiro adiantado.
- Vocês não tem razão – objetou o rei – em rir do excelente conselho que o abdal acaba de me dar. Certamente ninguém ignora o fato de que se deve pensar antes de fazer alguma coisa. Mas todos cometemos o erro de esquecer isso, e as conseqüências são trágicas. Eu dou muito valor ao conselho do dervixe.
Procedendo de acordo com suas palavras, o rei decidiu não apenas ter o conselho sempre presente, mas mandou também escrevê-lo com letras de ouro nos muros do palácio e até gravá-lo em sua bandeja de prata.
Não muito mais tarde um cortesão intrigante e ambicioso concebeu a idéia de matar o rei. Para tanto, subornou o cirurgião real com a promessa de nomeá-lo primeiro-ministro se introduzisse no braço do rei uma lanceta envenenada.
Quando chegou o momento em que era necessário colher sangue do rei na bandeja de prata foi colocada sob o braço dele.
O cirurgião não pôde deixar de ler: ‘Nunca comece nada sem ter pensado no resultado final do que for fazer.’
Depois de ler, o cirurgião se deu conta de que se fizesse o que o cortesão tinha lhe proposto, e este subisse ao trono, simplesmente o cortesão poderia mandar executá-lo imediatamente, e assim não precisaria cumprir o trato.
O rei percebendo que o cirurgião estava tremendo lhe perguntou o que havia de errado com ele.
O cirurgião confessou imediatamente.
O autor do complô foi preso, e o rei perguntou aos nobres e cortesões que estavam com ele quando o abdal deu seu conselho:
- Ainda riem do dervixe?
Do livro: Histórias da Tradição Sufi - Editora Dervish
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